19 de agosto de 2008

9 Dicas para uma suruba inesquecivel

Suruba é como nota de 100 reais. Todo mundo sabe que existe, mas pouca
gente já viu uma de perto.

Até mesmo um sexológo prático e ginecologista amador como eu, com muitos
anos de experiência fescenina (vá conferir lá no Aurélio), professor de
libidinagem, defensor de todo e qualquer processo erotosocializante,
pois bem, até mesmo eu, enquanto indivíduo no mais profundo do meu ser
putárico, só participei de duas (qualquer dia desses, quando o tempo e a
inspiração se encontrarem, contarei em detalhes), das quais tirei
algumas lições que compartilho agora com vocês.

Antes, porém, deixo claro que suruba tem que ter no mínimo 5 pessoas,
porque com 3 é ménage à trois e com 4 é swing
variações praticadas comumente pelas melhores famílias.

1 : O ponto mais crítico é a escolha dos participantes. Só convide
gente alto-astral, de bem com a vida.

2 : Evite: mulher bonita demais e homem bonito demais. Existe uma
tendência natural das atenções se voltarem para essas pessoas, gerando
engarrafamentos. É importante que todos tenham as mesmas oportunidades
de se dar bem.

3 : Proiba a entrada de gente depressiva, ciumenta, drogada,
emocionalmente frágil, enfim, complicados em geral.

4 : O ideal é um número ímpar de pessoas, preferencialmente, deve
sobrar uma mulher.

5 : O ambiente: deve ser espaçoso e confortável, luz difusa e
fuck-music rodando sem parar.

6 : Bebidas: vinho, uísque e roskas. Mas em pouca quantidade. Bêbado
em suruba só faz merda.

7 : Material de apoio: muitas toalhas limpas, zilhões de camisinhas
espalhadas pelo ambiente, kilos de KY, vibradores e outros
brinquedinhos. Câmera fotográfica só com a autorização explícita de
todos os participantes.

8 : Outro ponto delicado é quando e como começar. Quem toma a
iniciativa? Como quebrar o gelo? Vale a criatividade, o bom-senso e a
capacidade de improviso dos participantes. Joguinhos de strip (aqueles
em que quem perde tira uma peça de roupa) sempre ajudam.

9 : Boca de siri. É altamente condenável sair contando detalhes e
dando nome aos bois e vacas (sem ofensas, tá?). Lembre-se: quem come e
guarda, come duas vezes.

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